terça-feira, 29 de janeiro de 2008


quando descubro o aroma

aroma das pequeninas coisas

quando encontro quem não busquei

harmônica forma

ladeiras,casas antigas

e batuques de corações esquecidos

ONDE ESTÁ O VENTO?

a rede engoliu

fez-se balanço

o que um dia foi lamento

quero transar com o vento

quero parir uma borboleta azul

quero olhar-me no rio...

eu tento...

venham todos

mentalizem o não!

neguem tudo!

negativem tudo!

anestesiem tudo!

paralisem

analisam

me alisem!

em tantas faces sucumbidas
pelo cansaço do falso amor
terraço de constatações estáticas...
todas as tintas faltam
a valsa é humana
empresto minha alma a ilusão
e danço somente com o vento
as nuvens erram todo o passo


esquecendo de beijar a madrugada na testa
dar-lhe boa noite!colocar uma flor amarela no cabelo da manhã
queria conhecer teus deuses
e assim trocar confidências com os pássaros
queria o tempo que desconserta
quando não há tempo que se baste
nas horas das tuas mãos..

Ausculto tuas palavras
em peitos suaves
ao longe gaivotas azuis
versos salgados
interior de todas as tuas cidades

Olhares suados


quero te olhar sem grades
te desejar sem mais sociedades
ensolarada meditação

medo do futuro girassóis doados
na névoa frágilda realidade...
que tempo é esse?
preciso enxergar nos teus olhos
o começo do meu bom fim..
.na tua boca minha língua dança
buscando pássaros
quero mergulhar em todas as rizadas
alheias ao que é nosso
e nem sabemos!
quero me relacionar com sargaços
como quem perde o receio
de uma bela liberdade
preciso ter amor
esse amor que troca músicas
confidências e olhares suados...

De Flor em Flor


violetas roubadas

no álcool indefeso

da verdade

minhas risadas molhadas

na tua boca tão minha

que tempo é esse?

e por que os arrepios

correm de mim?

sábado, 26 de janeiro de 2008

É fogo........................

Será?

Devo ainda acreditar em algum conto?
alguma fadinha pode vir me iluminar?
chorei tantas águas infundadas agora
permiti-me desconectar...
embarcar noutra estória
história que não a minha
mesmo assim..a pergunta vale..devo acreditar ainda em algum conto?
as músicas de amor existem?
e os parques onde a grama parece que fala exalando
um cheiro de liberdade que parece que só sentimos perante a tv...
devo?
ainda?
acreditar?
crer nessa paisagem tão linda que nos colocam desde cedo..
inserem em nosso ship coração..
ah se assim fosse "fácil"
nem culpo mais o passado
nem o futuromeu presente
nem mesmo encimentado está
só está enfraquecido..
precisando de novas forças...
um olhar que me devolva uma vontade que me roubaram,que é minha...
um olhar que me faça sentir novamente minhas próprias mãos...
uma direção que me faça querer correr em busca..infinda
galopes rasantes sem medo...
vôos lunáticos,altamente ousados!
ahh o amor!que saudade tão grande de amar,,,
e não falo mais de todos os momentos felizes apenas
falo dessa verdadeira sensação....
que fujo fujo fujo mas teimo em acreditar.
as mariposas as borboletas,os vinhos,as nuvens
todas elas me disseram:acredite..vale a pena..esperar..
esse tal momento certo pode sim acontecer..
e porque não arriscar?

deinha hj..depois d eum filme bem.................carregado de romentismo..rsrsrsr chorei pouco.....

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

ASSOBIO DE MÁRMORES


Dá-me a rota mestre, que saberei talhar meu ouro...saberei?
se tu não fores meu ..meu rei...
Dá-me as preces ilegitimas de teu suor..
que saberei esculpir tua alma..em dó maior
artista dos ventos..que prende o mar...
tuas obras são peixes fracos..pedrificadas lágrimas sem sal..
.dá-me senhor um gole de teu beijo
insana lição de barro e covardia
entre a volúpia escolho a mediocridade
entre a paixão escolho a vossa santidade
não nego o tempo que passei presa
dentro de minhas próprias grades
não nego que não quiz teus passos
por saber me perder neles...
entre teus dedos fiz meu silêncioque soava..soava...
como assobio de mámores...assobio de mármores
estátuas mortas de um desejo...
apenas corpos mutilados após gôzo
simples ciência do beijo...abraço o molde de meus dias...
enbebedo-me dos nortes de teus vigias..
durante a noite persigo teus sonhos
como se pudesse modelar tuas carruagens..
invernos dolorosos quando sabemos que o verão
não volta mais,,,não volta mas....
agora quando já não lembro do amoro branco [e só melancolia...
quebro minahs certezas...
não reconhecem a brutalidadede minha energia
amei um homem de pedra que escondia os sentimentos no gesso
amei um homem de madeira
que desenhava sua morte em meu pescoço
sonhei um dia viver,ter filhos,casa moradia...
mas como?sou artista..escolhi como marido o vento
o traio com a ventania..escolhi como terraço o tempo
aprendi a tecer filhos como dias...
depois dessa noite talvez o tempo desperte mais rápido..
afinal..há dias deixei de amar todas aquelas antigas melodias...
e melo..melo melo todos os meus dias....
mestres não me façam rir das próprias poesias!
julgamento?sim..
serei bruxa..feiticeira..domadeira..e rainha..
escutem-me nasci sem ter que escolher entre noite e dia se vivo na noite..
é que durante o dia...morro um pouco de cada luz...
há de nascer somente imune quem não souber
do valor da brancurada senhora mestra lua....
adélia coelho-maria flor-05-12-07

Estrelas e direções


->^<-Pra lá....
As setas em diferentes direções
formam uma única estrela
então para que lado ir?
se o brilho da estrela aponta para todos os caminhos?
que deserto preencher quando o peito sente frio que é hora de correr?
as pontas das setas se beijam desconfiadas
choque de pontinhas desastradas
subam!subam a calçada
a rua é perigosa!
na rua a estrela desnorteia
ela aponta só uma mão
e minha mão está com olhos cegos
doentes de razão
as setas alimentam a dor
encontro da inssurreição
estrela corrompida da exaltação
desisto então do brilho
escolho o extremo de uma das setas
parto e volto do vazio
vazio que é não partilhar
a estrela com céu algum.

adélia coelho2008

PORQUE SEMPRE NOS RESTA ALGO...


Resta


Resta a mudança dos móveis de lugar

Resta a limpeza compulsiva

resta a geladeira corrompida

resta a madrugada febril

resta o dia que o verso volta

Resta as cores desbotadas da arte

resta a capacidade de recosntituição dos ócios(ossos)dos ofícios sem leis...

resta o não restar de amor algum

resta o descontente estar entre mentiras ambulantes no asfalto

resta se negar a usar o salto

resta colocar um bom som bem alto

resta ir ao cabelereiro mais próximo

resta a lua mais distante

resta os cachorros da rua

resta as pinturas de bonecas nuas

resta o óleo pós banho de maracujá

resta o filme espanhol que faz chorar

resta meu santo lacto purga

resta Cartola e Pinxinguinha A cantarolar...

resta os restos que me dóem e me elevam

restos de mim e dos outros

que me reconstituém....

porque eu me rendo

me rasgo

me resto...

Resta esse momento de iluminação em Sombra.

adelia coelho 2008

sENTI pENSA Mentos


Sem TI,Pensa Mentos


Masturbo pensamentos

através de teus por quês

gozo plena verdade tão densa

embarco fluido, imensa

constato meu sexo,assexuada

entubo meus canais

hoje estou desligada

mas outubro traz lamentos

flores jamais consumidas

trabalho o arrepio das palavras

e não o tempo das borboletas

através de suas indagações

perambulo em meu vazio

domesticada-

-ele já não me ataca-

manso,audaz,na perspicárcia de seu silêncio

lentamente escavado..

vou-mea martirizar meus cimentos

empedrando um a umo que restou de ontem

pó de sentimento

leve-me o ventode sentipensaMENTOS.

ADELIA COELHO 2008

AH..MEUS AMIGOS....


CARNAVALIZANDO

Teus amigos na roda de samba

verdades estampadas nas flores da chita?

teus amigos na roda do bar mentiras contidas nos goles das cervejas quentes?

em que estampa tua palavra corre?

em que gosto teu sussurro escorre?

em que lâmpada ascende teu sexo?

verdades e mentiras traçadas no carnaval aval do nexo sem nexo...

isso é complexo!

teus amigos no embalo do bloco

em que paralelepípedos confidenciam seus mais íntimos passos?

teus amigos na corrente do maracatu,na roda da ciranda,no pulo do caboclinho

em que rítmo se condensa a verdade de um caminho?

em que batida se escuta o tom exato de todos os corações juntos?

melhor deixar porta aberta assim sem resposta

é carnaval,amigos são todos ao mesmo tempo suas verdades e mentiras

carnavalize o óbvio..

a verdade está na sombrinha do frevo

e nos botões dos vestidos das senhoras

do bloco da saudade....

adélia coelho 2008

MEUS OLHOS QUEREM ME OFUSCAR


Confesso as linhas de minha mão...


Minhas mãos têm olhos densos

percebem bem a hora de atracar

permaneço nua em cima do instante

que me permitisses não mais me permitir(atar)

permaneço porcelana baseada em teus contos pitorescos

de fadas bruxas

sem mãos,com asas a rabiscar

visão peregrina de todos os cantos

sementes destroçadas; nada mais nasce

permaneço no chão a desamar

minhas maõs tem olhos densos

percebem bem a hora de atacar

permaneço crua em cima da nascente

que me obrigastes não mais me obrigar

aguardo esperançosa que meus olhos dilatem seus poros

construo embates

com seu peito amassado a choviscar

é hora de fechar as mãos

e tentar sonhar....

adélia coelho 2008

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Era essa nossa vista..Hoje nos cegou...


Confesso ao passado

Aquilo que possuía de mais puro não responde mais

escondi-me atrás de tuas ríspidas lembranças

maldição de versos

reverso de beijos venenosos

excluo os nomes,as fotos,as palavras

e o peito ainda jorra imagem velha e distorcida

aquilo que possuía de mais puro não responde mais

tento olhar outros rios,sentir novas ondas...

doença,vício,droga,ladrão da pureza

desapareça de meu universo

perca-se em sua esperteza

preciso ressurgi do pouco que restou

respirar minha pureza...

você nunca fez parte de minha natureza.

adélia coelho 2008

É carnaval!


Universal-de verso e sal é carnaval

Chegou a hora de brincar de dor

desbandeirar as bandeirolas de são joão

e fazer das estrelas coloridas

as serpentinas de ilusão

Carnaval :ócio sagrado e consagrado de ressurreição

copo coletivo-colhe ativo

goles confusos e inquietosde confetes azedos

INDIGESTÃO-

tantos corpos sedentos desse suor

tantos corpos ainda virgens desse calor

chegou a hora de brincar de dor

desbravar as barcarolas da independência

e fazer das conchinhas transparentes

porta estandartes de beijos fulgazes

carnaval ópio de estado e contestada intuição

prato coletivo no ato nossa dor colorida em asfalto

UNIVERSAL

verso e sal é carnaval....

adélia coelho 2008

Confesso ao sol


Confesso Ao Sol....
É quando descubro que estar aqui é tão estranho...
sinto falta
é a falta que rege..
muitas pessoas já se foram..
para morte ou para vida...
de amor ou de ódio..muitas já suaram e padeceram...
muitas já piraram e apodreceram...
é quando descubro que sinto falta...
tanta falta..falta de haiana,desiré,moema,
falta de amigos tão antigos...de amigos tão novos...
estar aqui é estranho..
e Ás vezes percebo que pouco estou..
por mais que eu já tenha vivido...
minha falta ergue...copo vazio de amor...verdades...
minhas verdades estão sendo colocadas em cheque
prefiro doRmir,fujo das vozes que me entorpecem nessa vida de cá..
vou passear num subsolo esquisito..
onde eu nortEio o vento..e digo as exatas direções...
percebo..estou ficando maluca..
e cada vez mais depressiva
depressiva?mais ontem eu estava numa boate,
vestida p matar,olhos pretos vestido preto,alma escura?
é quando descubro que apenas "Estar" já é estranho
quantas vidas estagnadas?quantas nunca estiveram sob A própria direção?
quantas almas sabem exatamente porquê São?
é a falta que rege...
[é a falta que suga..
é a falta que aniquila..
preciso urgente da ida...
preciso urgente do excesso....
exceder o verbo,o beijo e todos os tipos d quEijo..
numa sucessão de gostos e gôzos intermináveis...
pois o que não me parece estranho ainda é o prazer...
ah..tão simples é o prazer..como de estar aqui sem nem o saber
escrevendo sobre o escrever....já não me sinto tão estranha a minha própria essência.
já me identifico..já percebo que posso conhecer-me através desses espelhos
perdidos...caquinhos,clichês,devaneios,alucinações,sonos direcionados,sonhos escolhidos....
com final determinado...
ahh..a loucura...elogios e elegios...a minhna querida loucura.,.
faz-me voar muitas vezes pagando as asas
a prestações intermináveis..pagamentos esdrúxulos da razão...
janeiro de sensações mórbidas,
de prévias carnavalescas esquisitas,
de bebidas sem sal,de amigos sem praça,de amores sem poesia....
janeiro de grandes espetáculos dentro do peito sozinho vago amargo...
percebo..ouvindo madeleine..jazzinho calmo..
.NÃO ESTOU CALMA!tento ficar.porém...
.percebo a merda do tempo..
a ampulheta que nos acorda de todos os possíveis
sedativos....avisando-nos:é hora é hora!!!!!!!!!!!!!!!!hora de quê????

Adélia Coelho 2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sobre o próprio céu 2008

Sobre o próprio céu

Sinto falta do habitual
por crer na espécie imutável de tudo
perdi-me num céu muito próprio
por não mais querer diluir-me em nuvens
a escassez das palavras responde a uma outra estrela
menos ofuscante talvez
porém mais precisa de sua luz
descubro ventos que não sofrem por outro motivo
senão por:Consentimento
SANEAMENTO
a falta gera minha ânsia
a falta de quem já não sou(felizmente?)
descobri-me esta manhã
estou alheia porque meu tempo de ilusão enfim findou
estou alheia porque não preciso esquecer a intensidade
para me perderperco-me tensa..(in)Tensa...
dentro de minha verdade destituída,constituída..
de uma nova percepção de meu próprio coração
entre burocracias,sermões e premonições
vou enbebedando o prazerde conceber
o (des)conhecer o (im)permanente, o (in)vencível..
minha verdade?já não é..
desconstruo ainda os palacetes que tanto me afligiam
agora procuro as pontes
converso com os dragões
e desisto das novelas
agora cato as pedras
respeito as conchas
e embalo o mar...
por não saber-me por me perder em qualquer lugar
vou-me achando
cada vez mais escassa em cada pedaço
que encontro-me inteiramente sóbria
vagamente ética
enfurecidamente patética
a cada botão decifro-me mais e melhor
a dor não é em me ter
mas em sempre SER
mais que em meu peito cabe
o que você tem é sua nova versão recém saída do tempo
ansiosa por aceitação e ação
duas partes como barcos atados num peito de aço...
vou dormindo meu sono em poesia
pescando pouca luz no peito
tecendo vazios preciosos
concebendo escuros sábios
o momento é de (des)encaminhar...
e assim (re)atar..(re)ativar...
sobre o próprio céu
sei bem outro vôo alçar..sei?

adélia coelho quase 2008

sobra amar sobre o mar...

Sobre o (a)mar?

Que estrada leva a nós?
e quando nós encontramos, o que falta começar?
e quando naufragamos o que fica para o (a)mar?
deito-me para melancolia consolidar...
que caminho é real?
quando herdamos o céu o que as estrelas recitam?
quando acordamos do amor o que canta por nós?
quem abraçar quando as asas se formam?
desistir de achar a pessoa ideal?idéia primordial!!!!!!!!
que porta encerra a fantasia do romance perfeito?
quando não mais fardaremos nossa própria essência?
de que espécie é o mar?amar...sobre amar...sobre humano...amar....

adélia coelho quase 2008

Sobre o poro do vazio


Sobre o poro do vazio

Gostaria de chorar todos os chôros azedos
e todas as vontades de ser outra,noutro lugar
os desejos ás vezes forçosamente desmedidos
amanheço e a maquiagem intacta...
roubaram-me a cena!
outros poros se arrepiam
enquanto vibro por não ser niguém!
vendo o rítmo
prostituo os beijos
meu pagamento é dívida
meu pagamento é dívida
e por não mergulhar é que vou...
prepotente escritora
suburbana bêbada de razões insanas
de visões ilegítimas de um arcaico romantismo
meu corpo está ferido
quero naufragar
preciso naufragar...

adelia coelho 2007 quase 2008

Diz-me para onde fugir?


SOBRE NÁUSEAS

Desconfortável a sensação de permanecer imóvel
quando a proporção é naufragar
todos mudam a rota
nada permanece fixo
e corro tanto por entre nuvens pesadas
há anos verifiquei que não pertenço a esse mundo
como pedaços enjoados do que restou
de meu resto-doce imundo-?
convalescente aos idiotas
acomodo minha alienação
contribuo para a paralisia dos sonhos
gero conflito gero desejo gero confusão
não sei mais amor..meu caderno colorido nem smepre me diráo que gostaria de escutar
para onde fugir quando o desejo é só naufragar?
só docemente naufragar...

adélia coelho 2007 quqse 2008

Ainda encontro-o...


Sobre amor

Talvez o corpo só devesse possuir um outro quando os corações já se fundissem..
doar-se para satisfazer vazios?
e o coração?esvazia-se ainda mais.
sentir o suor,a mistura de horas passadas,encaixados um no mundo do outro
lágrimas (e)ternas escond(idas).
acarinhadas...possuí-lo por inst(antes)...
sentir cor(ação),veias e sexo pulsando juntos
um único rítmo...abr(aço) tão in(tenso)quanto o ato...
reconhe(cimento)de almas..afagos de carências..difícil?
acon(tece)..ás vezes..
por esses "meios" de (in)mundos..
par(tidos)..surrados..des(iludidos).

adélia coelho 2007..quase 2008

navegar

SOBRE NAVEGAR

Tento comer um doce
para amenizar as lágrimas
dias não dormidos na morbidez
de um vício desmotivadorqual será nosso destino?
está tudo aqui trancado a sete chavese a casa vai ficando cada vez mais suja
como a incapacidade dos meus sonhos as vontades cessaram
meu amigo dorme dentro do muro
para onde vou quando se encerra essa moradia?
voltamos para o sonho?ou realmente começamos a viver?
é preciso saber o tempo certo de naufragar em si mesmo
o tempo de ancorar novamente
e o tempo de navegar é sempre precisosempre (in)preciso...

adelia coelho quase 2008

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Eu sou....


Meus amigos dizem sobre mim:



Adelita

De flores e girassóis ela é feita

De amor e algodão doce

De luz, musica e poesia

As vezes com tristeza e um pouco de melancolia

De sorrisos e abraços

De cores nos traços

De verdades floridas

Mentiras escondidas

MedosVontades

TristezasProezas

Vem a minha amiga

A menina Adeleita



"ela dormiu no meu coração e acordou no meu pensamento

enquanto eu dormia lá ela brincou, sorriu, pulou e dançou

colheu flores e esbanjou sorrisos,escreveu num dos muros uma poesia de sua autoria

poeta de sentimentos iletrados(e acontecidos sonhos impossíveis)

foi moça, menina, maria, muleca, mulhersonhadora, romântica, carente, apaixonada

decidida, impulsiva, atrapalhada

então sugiram dezenas de crianças

abraçavam minha amiga

beijavam-lhe a face

mexiam no seu cabelo

diziam-lhe eu te amo, você é linda, eu gosto de você

eu estava lá mas ninguém me via

minhas palavras não tinham som

meus pés não podiam se mover

eu não precisava ser visto

não queria dizer nada

nem ir a lugar algum

todo o meu desejo era ver

e eu a via e via e via...

e ficava imensamente feliz por ela existir"


beijos ,Lá e Kerol!

Florrrrrr

Quem sou eu

Minha foto
Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô