Confesso as linhas de minha mão...
Minhas mãos têm olhos densos
percebem bem a hora de atracar
permaneço nua em cima do instante
que me permitisses não mais me permitir(atar)
permaneço porcelana baseada em teus contos pitorescos
de fadas bruxas
sem mãos,com asas a rabiscar
visão peregrina de todos os cantos
sementes destroçadas; nada mais nasce
permaneço no chão a desamar
minhas maõs tem olhos densos
percebem bem a hora de atacar
permaneço crua em cima da nascente
que me obrigastes não mais me obrigar
aguardo esperançosa que meus olhos dilatem seus poros
construo embates
com seu peito amassado a choviscar
é hora de fechar as mãos
e tentar sonhar....
adélia coelho 2008
adélia coelho 2008
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