sábado, 28 de julho de 2012

Macia é a noite em minhas costas
dou-te o mundo devaneio vago
dou-te possibilidade de voo
dou-te trago
de mim
e te asseguro,lombras eternas
viagens áereas
por sobre asas de plástico
passarinho residente
doente desvario
macia é a mordida em minha pele
cordilheira segura
onde animais vagueiam rompendo absurdos
Macia é minha carne sobre a tua
roçando a guera iminente
trocando a semente
explorando desmundos
macia é a morte sobre meu colo
dou-te passagem secreta para o paraíso
dou-te incredulidade
dou-te um diabo azul
dou-te minha cidade.
Dou-te trago de mim
e levo de mim,teu sangue esculpido em céu;
Macia é a vaidade.



Flô

2 comentários:

Deyvid Galindo Santos disse...

Uhuuuh! Belo demais, envolvente, segui o vento.

Deyvid Galindo Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô