sábado, 28 de julho de 2012
Descabida
insone
a arte buscando forma
palavra buscando terra
um céu de laqueaduras
esfinges de madrugada quente
seios a mostra
vaga semente
insone
dedos corrompendo
o ônus do mundo
dedos amorais
mouribundos
insone deslizes
de líquidos pueris
caminho nua
sou palavra nua
cavalgando sob o tempo
a procura de sentido
dá-me sentido cavalo doente
sob tuas patas formei meu manto
não sei definitivamente p onde ir
insone
o corpo buscando razão
uma noite de ventres brilhosos-libidinosos
numa imensidão de estrelaovários
penso em quem me lê
e insone
travo,estéril retrato
estúpida paro
madrugada de dedos fétidos de um sexoasos
meamei como a uma palavra
desmedida e quente,procurando prazer
quero o prazer da palavra escrita
que vem do gozo de minha buceta molhada.
escorrem pelo céu,frases inteiras
dedilhadas num prazer etéreo
descem do céu anjos lindos
vestidos de verso
para enxugar meu suor rimado
descem do céu deuses inteiros despidos de culpa
para aliviar meus pecados
agora em palavra em corpo
em espírito
sou insone que vaga
e some
por entre gemidos de auto ajuda.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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