sábado, 28 de julho de 2012

Em cada seio,caminhos próximos
uma profundidade extrangeira
um residente cego
as veias,as estrias,as velas e estradas
em cada seio uma ponte
artérias irmãs de coração primata
lampejam sobre a cama
tateando o medo
explosões do lado de lá do muro
amarelos senhores
melados de cana
água ardente inflamando paixões
em cada seio uma promessa desnuda
de permanecer quieta
incessantemente profunda
como se dois corações fundissem a alma
como se o que batesse fosse mesmo finito
e meu corpo desfalece sobre um grito
quando alma me chama de imunda!
vagabunda de seios fartos e bandidos
porque na palavra te fizesse pura?


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô