quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dor Mente


O volume no máximo
dos dois lados da cama
os mundos paralelos do mesmo amor
amor que invade o ócio
candelabros mesinhas de cabeceira porta retratos
tudo se move letalmente
movem-se os astros sob o quarto gelado
o volume no máximo
pause de entendimentos
é preciso escrever
de que me serve o amor?
é preciso escrever
o volume no max
do meu lado
o ato
minha pele atravessa
a vidraça dessa estupidez
sou a nótivaga que simboliza
a palavra
a letra doída
o volume no máx
a taça esborrando
e na boca todas as saudades suadas
todas as saudades rasdagas sobre a vagina
dormente
dor MENTE
falo das verdades da dor
falo das verdades da dor
meu volume no max
minha paz aguda
transpassando a figura de deus
vestido de branco
estou aqui,pai..
pai?és meu pai verdadeiro
Deus!
em todas as bocas fui negada e mentida
hoje sou barco aceso rumo a
barcarola
que não sai do canto.


Flô abril 2012

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô