Caíam sobre o cavalo
as cores antigas
o cavalgar de peitos adoecidos
batidas
chovia por sobre o relógio
animais extintos
presas fáceis
o azul gritava
a terra frágil penetrava
nas patas do cavalo imóvel
escorria sobre o tempo
cabelos coloridos
corações ligeiros
brincando de vida
pinceladas mornas
de um retrato vivo
meu cavalo mórbido
descansa sobre estes dedos
inóspitos
dentro de mim
o cavalgar é sempre breve.
Flô
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