sábado, 14 de abril de 2012

Caíam sobre o cavalo
as cores antigas
o cavalgar de peitos adoecidos
batidas
chovia por sobre o relógio
animais extintos
presas fáceis
o azul gritava
a terra frágil penetrava
nas patas do cavalo imóvel
escorria sobre o tempo
cabelos coloridos
corações ligeiros
brincando de vida
pinceladas mornas
de um retrato vivo
meu cavalo mórbido
descansa sobre estes dedos
inóspitos
dentro de mim
o cavalgar é sempre breve.


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô