sábado, 14 de abril de 2012

O rosto da morte era jovem
a morte era menina nova
menina cheia de vida
rondava venenos próximos
e soprava doces cornetas
estava entre frutos e acidentes
sem querer,mordeu a maçã
sem querer fez chover do céu sangue
o rosto da morte frágil
a morte fitava-me serena
dizendo sobre a dor de lá
a dor que não vemos,a dor
de quem se esvai como
a face da amargura infinda
rondava lugarejos
queria dizer da morte
o que o amor não faz
tecer sobre leito de morte
a alegria de ser ainda após de tudo
entidade de amor.


Flô

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô