Minhas mãos voam
para juntar os passos
minhas mãos se deslocam
em mundos paralelos
para buscar a vida
navegam nas linhas de um tempo inerte
decodificam as asas da liberdade cotidiana
minhas mãos voam
para alçar os laços
mãos que se desprendem do ócio
em nuvens enferrujadas
Mãos que não sabem cantar
mão que ainda prendem o voo
me lanço,jorro meu ventre em mar
inundo meu corpo de pássaro
e em sombras ensaio meu pulo tardio
danço nas paredes molhadas de abril.
Flô
Nenhum comentário:
Postar um comentário