terça-feira, 21 de junho de 2011

Em teu copo de saliva terna
repousava meu veneno
minha boca podia auscultar teu enredo
batendo,batendo sem o dito senhor Tempo
minha hora era Divagar..e eu seguia...
embarcações suspensas,sonhos de nuvens tensas
alucinado encaixe de segredos
minha insônia era fome de gemidos densos
em teu corpo de seiva eterna
acorda minha cura
amanhece minha herança.
em teu poro dorme fluida
essa alma singela...
Esse cuspe de esperança.


Flô---20 de Junho 2011

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô