segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O olho da terra sob o céu
Olho de botão
Flor de ouro
Acesa a culpa dos antigos demônios
Azul a paz dos deuses de hoje
As janelas vivas
Cacos de misericórdia
Os anjos nus,expiando
Absorvendo
Absolvendo
O teto dos soonhos submergido
O adeus do sangue enjaulado
A missão dos profetas gentis
A flor da esperança cravada no cimento
Tijolo por tijolo de vergonha
Abro as portas do céu ligeiro
Entram as papoulas condenadas
A liberdade eterna.
Onde sobrevoam minhas asas
De borboleta serena?
Por onde caem os resquícios do fogo
As fagulhas do tempo?
Pela tua garganta,flecha hesitante
Pela tua corda vocal,pus ambulante
Meu deus,alma corrigida
Meu deus pele subvertida
Amo-te como quem
Procura a apaisagem perfeita
Para esta palavra que vem.
Sem explicação.
Meu teto de oração é
Papel e dor.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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