segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Pescava flores-caveiras
enquanto teu corpo tumultuado me acenava alegre
a morte,menina quer qualquer coisa de passeio breve
minha cesta vivia repleta de ossos encantados
ossos que guardava como relíquias
do tempo onde fui feliz no balanço do parque
tudo ao redor para os outros era sombra
era desolação,eu conseguia ver as ceveiras sorrindo
conseguia ver que a passagem foi natural
pescava flores entre os escombros
e os urubus me contavam histórias lindas
quando a menina sorria,sabendo o doce da morte
todos os outros choravam a baixo
como se nunca houvesse entendimento
para o passeio que sempre prossegue.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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