segunda-feira, 17 de maio de 2010

Meus cabelos vermelhos
descobrem dia a dia a sinfonia do teu sono de menino
tua respiração que ofega meu olhar
teu sonho que desconcerta meu pesar
em meu vulcão aceso dorme teu fogo
possuído de temores novos,antigos ensaios
nossa estréia á agora meu amor,
nossa explosão é cotidiana
aos poucos,descubro que dentro de ti
há fábulas encantadoras,e que consegues sim,chorar
através das risadas mais dispersas,das entregas de certas palavras
meu fogo te abraça e lentamente dançamos dias e noites
meses e anos,eternidades e infinitudes
em cada fio de meu vermelho tua voz grave dissipa a saudade
e encaixados no beijo no sexo e na verdade
seguimos tecendo nossa música,
em meu vulcão adormecido mora teu nome.
Felipe és o meu gigante menino.Minha cidade.


Flômaio de 2010

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô