segunda-feira, 17 de maio de 2010

Iluminei neste pedaço de escura vertigem,
molhada intuição,há tempos não visitava este lugar
estranho quando,perdemos mesmo que por pouco tempo
a cidade da poesia
esta noite me fala em água,que saudade é coisa rara
preciosas histórias me esperam
e nesse instante,volto ao ponto de partida
achei que estivesse vagando sem mais propósitos
achei que o barulho da chuva não se importasse comigo
minha dor tem asas coloridas,condor de circo,espécie maluca
iluminei neste pedaço de escura vertigem,e sem mais vocabulário
fujo da vida rebuscada,fujo da lógica treinada
fujo da máscara comprada,vou ao encontro do teu mundo
para perceber que o meu espaço é o encaixe do teu.
a cidade da poesia,é onde posso te contar o que realmente se passa
dentro desta fantasia gasta,pálida,enferrujada
chegará o tempo que não saberei mais
que idade tenho...
meu aniversário agora é teu beijo.


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô