Sou guardiã da alma
de super heróis reais
o amor fundado e fundido
em Pedra
que cresce e se alarga sem chuva
a antiga redoma toma-se
de flores cordiais
ainda o medo se contorce
por sobre a cama desarmada
a casa que habita em mim
agora tem um quarto vazio
a sujeira de tempos dolorosos
entranhou-se na madeira corrosiva
Minha mãe agora habita
meu imaginário desolado
solidão de umbigo precoce
sou guardiã da alma
de super heróis reais
dentro de toda explosão o caos que escorre é doce.
Adélia Coelho 15 de outubro de 2009
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