domingo, 13 de setembro de 2009


Na minha primeira publicação em Coletâneas está aqui a poesia selecionada:

De Sal e sol ,Solidão

Minha solidão se prolonga por todas as folhas desta casa
abre-se em cada grão de dia onde permaneço deitada
em busca do sonho em busca do sonho....
Meu silêncio se propaga por todos os sons desta casa
enquanto a natureza dorme,sinto o só...
beijo o só,cheiro o só...
minha solidão tem raízes,tem textura,tem cor...
minha solidão é abrigo e abismo...
minha solidão é minha amante,minha namorada
minha solidão é minha graça,minha camarada
ela não se alimenta nem de escuridão nem de clarão
minha solidão é alta,é morna,é líquida...
jorro seus versos em água pela sala...
rastro de sal.rastro de sal.
Resto de sol.resto de sol.
Minha solidão é ereta,é firme
mas é sim impiedosa,
cruel
por ora tem gosto e tom amargos.

Flô
Muito feliz por ter participado desse livro!
o Primeiro de muitos que virão!amém!

Um comentário:

Leo Durval disse...

Oi flor, muito bela a sua poesia, estais de parabens por sua inspiração, mediante sua inteligência em propagar este cenário tão belo na vida dos seres humano.
Parabens

Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô