sexta-feira, 11 de setembro de 2009


Tão frágil pele/sonho/morte
tudo tão perecivelmente perene
teu instante supremo
fortes sombras em teu semblante
esperava-me?
Nunca deixei-te, jamais!
recebe agora minhas papoulas
rcebe as valkírias mágias
os girassóis açucarados
teu convento,mensagens lúcidas
vou ao encontro dos teus antigos lugares
todos os esconderijos inspiradores
pedras e hóbitos,escadas e grandes sacadas
tua sensível poesia
ali,por sobre as ladeiras ambíguas
de uma Olinda de antigamente
as homenagens são voos cegos
que sucubem as entoadas
das janelas de tua grande morada
santa Gertrudes de conquistas pueris
tão frágil somos reza/terço/misericórdia
anjos que foram mães
minhas brancas avós
esperava-me?
sempre irei ao teu encontro
quando assim quiseres.


Adélia coelho 2009

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô