sexta-feira, 11 de setembro de 2009


Extremos
o medo encolhido
ferido,com frio
no canto dos fundos silêncios
escavações mitológicas
suores precipitados
chamei-a por todos os ecos
trancada estava!
trancada estava como o medo.
o medo pálido
de olhos abertos evidencia:
"você é extraordinária"
mas como...
meus extremos partidos
os gritos negativando a visão
os socorros estranhos
os últimos..
meu decote faminto
nesta noite embriagada
de qualquer domingo
evidencia:
ainda vejo suas pernas sem vida
ainda vejo todas as lâmpadas acesas
e teu corpo apagado
silêncios.
mas você está aqui
dizendo-me:"calma!nada acabou"
devo acreditar no que vejo ou no que sinto?
alívio,entrei num carro,respirei.
acabou a tempestade
a chuva de hoje por diante é só saudade.

Adéliacoelho 2009

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô