sábado, 8 de agosto de 2009






Tudo parece bem apagado

E falta vontade de dançar sem você

Como posso voltar pra casa?

Como posso voltar pra nossa casa?

O nosso tempo fica só na lembrança

Porque o pó finaliza tudo?

E quem disse que está tudo bem?

Minha saudade é busca constante

E não te vejo mais nos sonhos

O que fazer agora que as mãos andam perdidas?

Voltei a escrever ...e sei que estás sobre minhas mãos

Sei que tocas meu coração,

quando me sinto extremamente perturbada...

Algo sai no papel,como uma desagregação,

um desregramento interno

Tudo se emaranha para se organizar...

Será que agora sentirei aquela felicidade que toda mulher espera?

Algum dia você realmente a sentiu?

A cada dia compreendo mais

o por quê da fuga desta realidade maldita

O que é a vida sem poesia?

Alguém pode responder...

Tudo escuro,e tenho medo de voltar pra casa

E quero voltar pra casa mas que tudo

Para acender as luzes,limpar os móveis e comprar flores frescas

Deixar entrar o sol,o céu,a vida...

Deixar findar a dor,o trauma a luta impedida...

Há dois meses você me abraçou sem forças

Quis te salvar...quis mais que tudo nesta vida te salvar.

Talvez um dia eu consiga,não desisto,

Nossas mãos estarão sempre dadas ao amor.

Dormiremos sempre juntas

Por mais que não consigamos ver...

Estaremos dançando,festejando,brincando

Porque somos muito ligadas,

E sempre soube que nem a morte destruiria isso.

A morte só realça sentimentos eternos

A morte só ressalta nossos maiores desejos,

Meu sonho é lhe ver libertada ,livre de sofrimento

Meu sonho é lhe ver se cuidando...

Sentirei isso

Sentirei isso

Porque a força maior sabe bem o momento de cada coisa.

Estou aqui mainha,sempre,sempre,nunca se sinta só,

Eu nunca vou lhe abandonar.



Da sua nanan

Adélia Coelho

25 de junho de 2009


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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô