Tudo parece bem apagado
E falta vontade de dançar sem você
Como posso voltar pra casa?
Como posso voltar pra nossa casa?
O nosso tempo fica só na lembrança
Porque o pó finaliza tudo?
E quem disse que está tudo bem?
Minha saudade é busca constante
E não te vejo mais nos sonhos
O que fazer agora que as mãos andam perdidas?
Voltei a escrever ...e sei que estás sobre minhas mãos
Sei que tocas meu coração,
quando me sinto extremamente perturbada...
Algo sai no papel,como uma desagregação,
um desregramento interno
Tudo se emaranha para se organizar...
Será que agora sentirei aquela felicidade que toda mulher espera?
Algum dia você realmente a sentiu?
A cada dia compreendo mais
o por quê da fuga desta realidade maldita
O que é a vida sem poesia?
Alguém pode responder...
Tudo escuro,e tenho medo de voltar pra casa
E quero voltar pra casa mas que tudo
Para acender as luzes,limpar os móveis e comprar flores frescas
Deixar entrar o sol,o céu,a vida...
Deixar findar a dor,o trauma a luta impedida...
Há dois meses você me abraçou sem forças
Quis te salvar...quis mais que tudo nesta vida te salvar.
Talvez um dia eu consiga,não desisto,
Nossas mãos estarão sempre dadas ao amor.
Dormiremos sempre juntas
Por mais que não consigamos ver...
Estaremos dançando,festejando,brincando
Porque somos muito ligadas,
E sempre soube que nem a morte destruiria isso.
A morte só realça sentimentos eternos
A morte só ressalta nossos maiores desejos,
Meu sonho é lhe ver libertada ,livre de sofrimento
Meu sonho é lhe ver se cuidando...
Sentirei isso
Sentirei isso
Porque a força maior sabe bem o momento de cada coisa.
Estou aqui mainha,sempre,sempre,nunca se sinta só,
Eu nunca vou lhe abandonar.
Da sua nanan
Adélia Coelho
25 de junho de 2009
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