Quero-te suave como melões deitados nas nuvens
afundando com os balões da insanidade suprema
quero-te na areia movediça do meu caos
adentrando cada superfície
como jardim alcochoado de falsas memórias
devagar,bem devagar entre..
adentre a única cavidade do grande devaneio
perceba as fotos coladas na pele
e o cheiro insuportável de minha verdade
Escave,mergulhe,invada
e agora que ja encaixasse
teu olho em minha boca suja
devaste cada dente submerso em gôzo
sem pena,pesque toda saliva
que injeta meu veneno
engula,sugue
tome todo o buraco com as órquideas
que prometesse.
Adélia Flor 2009
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