Dia branco na quintura do corpo que cai amargo
Na impaciência do colo sem leite
na ignorância do pus sem ferida
Dia nada Brando...
Gostoso sentar na canoa da imaginação
e distanciar-me ao máximo
para dias mais serenos,intensos,coloridos.
quando falo da boca que olha-me como lua que sangra
falo da intenção secreta da alma em encontrar-se
em forma em outro dom.
E esse calor que não passa...
e as estrelas que esquecem de visitar-me
e mesmo sem endereço persigo tantas mariposas
inultilmente.
Tomo água nas mãos do sol
e tenho dor nas raízes desconhecidas
dia branco na fervura dos dedos
Minha hora avisa
o amor quer moradia.
Galope coração.
Adélia Flor 2009
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