
Descubro sem querer que não sei mais por que ainda permaneço
Se posso voar das abelhas selvagens
se posso escutar os touros viajantes
e se posso dormir com o teto das flores
por qual motivo me mantenho acesa nesta embarcação?
Marujo estranho que guarda entre os dentes
restícios de serpentes mal amadas
nada agradável o sabor da natureza morna
aguçando os mortos que ainda enbriagam
meus delírios ausentes
Minha magia era apenas me sobrepor ao desconhecido
ela agora desfalece nas manhãs onde percebo mais claramente
que tudo que desejo é irreal.extremo
tão sublime quanto as nuvens que tem vontade própria
passam,formam,morrem...
a fugacidade da multiplicação lunar..
das minhas maõs nascem luas diferentes....
AdÉLIA fLOR2009
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