domingo, 21 de setembro de 2008
Um quase assassinato existe?
Sim,esta semana tentei quebrar uma cadeira
ela pipocou contra mim
tentei estourar minha perna
só fiquei com uma "roncha"
Sem querer derrramei detergente numa mariposa quase que imperceptível
A vi..ali,contorcendo-se sem mais motivos.
Não tenho medo de baratas,já matei duas cobras branquinhas
e minha solidão atesta:meu cão não late!
Assassinei,.confesso meus crimes hediondos...
E o rastro das bolachas gigantes passeiam entre meus dedos
nesta casa de feitiços longos,nesta vida de roupagens estranhas
Evitei assassinar a velha cadeira de balanço
mas por pouco,não esmago sua insanidade dotada de perversos contornos
Sim,esta semana o inferno me visitou,com todos seus duendes quentes
Gritei PAZ!coloquei para fora uma voz grave.
Queria ter quebrado pratos e taças de critais!
Queria ter soltado Chico de sua prisão
queria ter beijado a boca doce da saudade.
Assassinei apenas.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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