quarta-feira, 24 de setembro de 2008


Terça feira de um setembro ainda misterioso
aviso de pássaros familiares
Fugas de animais extintos
morte gradual dos tatos solares
todos os líquidos,na unção do verbo mudo e recatado
despudoradamente recatada
abro minha terça feira,ainda ferida
vermelho esconderijo das mortes
antes conhecidas
deixo escorrer entre as côxas subversivas
o suspiro do morango
que os lábios acataram
dentro de setembro as flores se cumprimem(tavam)
num balé sincronizado de espasmos e colapsos
e no mistério do gôzo,sinto a morte viva.
viva.

Flô

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô