quarta-feira, 24 de setembro de 2008






Confesso que a hemorragia verbal de minha insônia(insolente comunhão)
recebe agradecida a visita de uma guerra justificada
devidamente iniciada com a espada de ouro
que lubrifica e dignifica,no duelo popular
o heroísmo almejado por donzelas...
espachadin!espadachin!
Confesso que dentro de meus países
restam-me cinzas sinceras desta mesma guerra cerrada
deste mesmo coro enjaulado
deste mesmo canto coagido
em teias de aranhas adestradas
confessso que em cima do armário há uma arma.
confesso que em meu peito
invento todos os dias
espécies de Flores diferentes
perfumando as palavras
com a dança desconhecida da intuição.

Flô

Um comentário:

ROHBERTO TEYXEYRA disse...

Impressiona-me a capacidade de dançar que tuas palavras possuem...
impressiona-me a vertigem boa que me acomete quando debruço-me no olho de tuas palavras.

Quem sou eu

Minha foto
Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô