
Não quero dormir
quero sentir teu corpo magro
aquecendo meu abraço
até lentamente entregar-me ao teu sono
como numa prece cedida
como uma entidade percebida
regendo o cavalgar do teu peito.
Respirando ritmicamente
o canto do teu sono silencioso.
Nosso amor é um cálice supremo
de diferenças e aconchego
bebo nosso líquido
na incerteza da impermanência
mas na inocência da saudade.
FLÔ
Nenhum comentário:
Postar um comentário