segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Meu absurdo acordou doente
enjoada melancolia
em meus dedos pálidos e molhados
Deslizo, guardanapo me absorve
vadia concepção de entrega
meu pensamento é teu
nesse raio de instante que nos permeia
ninguém por ora alcança
a mordida inefável que deste em meu coração
Buraco teu.
Sobre a rosa, sei pouco...
Fumo tuas pétalas pelas sinfonias dos "bem te vis"
atravesso os corredores suaves da alegria
pois meu verso quer viver
permanecendo na dor
me diz um verbo alegre
para eu desenhar teu sorriso na mesa
Brincar com tua semente na língua
me arde neste vinho que nos conserva
Partilha descrença amarga
entoa o descaso humano
semeia o intransponível
faz-me um verso alegre
que dou-te minha vida!
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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