segunda-feira, 8 de setembro de 2008





Espaços em silêncio
Esta saudade aguda
rouba-me os sonhos da noite
Prossigo:solene nostalgia das almas amputadas
violentas manhãs de falta
Chuvas que não caem por completo
espaços soltos comedidos
Pássaros que pousam na janela que voa
Minha janela tem asas
Minha imagem quer procissão e altar
santa sem integridade,bebe o leite da saudade
nos lírios consagrados do luar
santa do verso colorido
conta como volta do gemido
sem perder o gosto de amar
Copos vazios, flores expostas
fotografias de uma manhã de domingo
pelo corpo de uma santa profana
perdão senhor!
pequei ao nascer!
peco ao continuar insistindo.

Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô