segunda-feira, 8 de setembro de 2008







Em outra cama me transporto
ao teu peito
faminta de sonetos,vasculho teu sonho
numa outra estrada macia me deito
Errante,desnuda e chuvosa
Sigo cantante nas Flores
Percorro abrigos,me deleito
meu coração renasce das horas findas
emitindo a esperança
sulco de misericórdias
Loucura?Por ora rejeito...
Em outro céu...desenho este verso
papel vermelho de saudade lenta
meu amor é um copo de vinho quente,sonolento,solitário...
apenas amanhecido
meio sem jeito...

Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô