terça-feira, 9 de setembro de 2008




A pele da planta- textura discreta-
dissolve-se no poro do pulo
como um aroma alucinógeno
desmaios serenos
mágica da natureza
os seios das Flores esverdeados
esperando o ventre
renovando o vento
copula polén exato deste mesmo verde
copulo as asas deste imenso vôo
esse orgasmo de entrega
essa benção de "brancuras"
nos beijos da terra
evoco a tristeza,
depois do sorriso mais limpo
traio sempre minha singela natureza.


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô