sexta-feira, 22 de agosto de 2008





Teu Continente desvia-me sempre o olhar
as distâncias mais latentes pertubam-me a vista
embaralham as concentrações bem intencionadas
todo esse mistério que ronda as madrugadas
e esta simplicidade que não tem verso,
O teu lugar,o teu abrigo,teu presente me foge no beijo
Quando percebo coração,tento mergulhar
volta uma Flor amarga,estranha,triste
as sextas feiras gripadas logo me confessam sobre
as mais variadas distâncias e todos os desencontros
ops,perdão,esbarrei sem querer,ops,foi mal,desculpe-me
aproximo minha boca devagar,és tão rápido,tão
assustadoramente apressado....
Teu espaço brando me disfarça sem olhar,
não consigo ler!não consigo ler!
a ação que quero ver está na íris!
a verdade que quero cantar está nos olhos
daquele que me olha sem medo!
das linhas castanhas que escrevem no bilho
as palavras que elevam nossos poros...
Em que mapa nossas bocas se encontram
num único olhar poético?


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô