sábado, 23 de agosto de 2008
Superfícies cavadas
verde madeira sem fim
todas as espécies encontram-se
trocam suas capas coloridas
exalam cheiros novos..
descobrem outros sons
amores póstumos
dores iluminadas
diferenças exautadas
a natureza é imatura
os animais todos eles
são cegos.
Se não vejo teu verde
tampouco sentes meu vermelho.
contudo estamos aqui.
acesos,passando,cavando
com nossas patas leves
os sonhos de outra existência.
estar vivo é um estado de arte.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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