sábado, 2 de agosto de 2008

A Neruda



A tempestade que nos distancia
é úmida,líquida ausência
onde te encontras..
cada gota do teu pesar
molha o mundo inteiro
cada olhar e todo o mundo
enxerga o seu amor
simples,delicadamente simples.
Suave percepção das descobertas mais raras
tuas visitas me levaram de volta
ao grande início.
cujo papel ainda não dizia-me nada
por não ter me dado conta
do universo
que bailava dentro de mim ....
Sim,porque escrevo no escuro
e todos os bichos me escutam
intimido os furacões
e cumprimento as sereias
sim,porque toda onda canta em um único mar
desaguando suas dores em pedras distintas.
Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô