sábado, 2 de agosto de 2008





Não poupo papéis,nem noites.
meu sonho ás vezes faço
- barco de papel-me dá cansaço
construo mais forte,madeira amor e aço...
Ponho tudo o que preciso
janelas,horizonte e teu abraço.
Derrubo teu silêncio com a canção maior
Meu beijo de amor.
Amo-te renovando-te em curas,promessas,
fatigas e incertezas
a cada estação veste-se de nova ilha
passa/peito sempre
destrói pedra,correntezas.
Fica casa antiga,paredes com fluidos fixados
olhares pálidos,
trêmulos,suados..
amor é isca
armadilha-arma ilha
Não sei mesmo nadar.
Contemplo com esmero
as tonalidades do encontro céu-mar
mas é só.
sempre só.
natureza má.


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô