quinta-feira, 31 de julho de 2008







Morro todas as vezes que meu choro consegue chegar
molhei os trovões,molhei os vulcões,molhei teus canhões
Moro onde meu choro deságua
toda madrugada leva um pouco da minha água
há dias prefiro acordar dentro do sonho
que viver numa realidade inerte
minha inércia está no sono
meu sono dá-me todos os presentes
lugares,pessoas,gestos,palavras
morro a cada chance de poder voltar
morro os batalhões,morro as multidões,morro as escuridões
Morei por muito tempo debaixo de Sol
pouco lembrei-me da luz
agora,que não sei mais caminho das águas
enalteço as virgens horas do meu descompasso
minha inércia está no sono
há dias meu mundo não acorda mais pra fora.

Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô