terça-feira, 8 de julho de 2008
Dor.
Entrem aqui nesse Blog altamente confessional....
eu permito que vasculhem meus recortes
estou amplamente esgotada
exausta do tédio que por vezes foi meu amigo
estranhando o vento que tanto fez amor comigo
atirando ás pedras inexistentes do ódio
nas cores dos queridos mais abrigos
entrem..aqui é minha casa,casinha enfeitada..casinha fantasiosa
por onde passo minhas magrugadas imcompreendidas
as ausências ardidas
as peles secas da distorção...
todos os meus sabores nos pilares da aflição
aqui retrato os vícios da morte
esssa coisa de querer ser alegre...nunca vai levar-me além..
o que todos vêm é piada..o que sou é isso que aqui dilacero:
velhice e tolice...
esgotamento e saudade...
Ainda dou-me nas conversas majestosas com a árvore "adulta"
dissipo o resto de energia que ainda me sobra
e me falta,me falta tanto que chego a pensar que nunca fui mar mesmo...
as conchas repartidas em meu ventre me confessam do tempo bom...
e que tempo bom fica apenas ali recolhido dentro da velha concha
para quando a gente quizer escutar de novo...colocá-la sobre o peito
e dançar com o mar de mãos dadas com as serpentes ....
lá no mar eu vi uma maravilha...
mas isso faz tanto tempo.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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