terça-feira, 10 de junho de 2008

Sabes do tempo?





Não há porque sorrir bela Flor
engana-se ao pensar tão rapido
que teu motivo maior de sobrevivência
alimenta-se de mariposas sorridentes
os lagos têm medo de barcos pesados
o verde foge diariamente do vento
correndo correndo...
dançando contra a natureza segues
como o pouco verde que nos resta
proibindo o futuro
estranhando a vaidade
negligenciando a ternura
sabes do tempo?
não há porque chorar bela Flor
primeiro porque tua beleza é eterna
efêmeramente terna
e de nada te acalanta...
pois tua alma é de compostos subliminares
não há como orgulhar-se de uma moral inexistente
não há como pré conceber atos sobre conceitos irrelevantes
nos espasmos do meio termo segues
em tua face apática vejo claramente
um quase sorriso mórbido
uma quase lágrima doentia
sabes do tempo?
Uma Flor entre o verde do mundo inteiro
achando-se bela,poderosa
isso parace-me conto do pequeno príncipe.


Flô*2008

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô