
Não sei mais dizer-me pó
quão insignificante em todas as mãos
perco-me quando julgo encontrar as linhas
determinadas linhas que sobrepõe meus aprendizes
Sou e serei sempre apenas um feto
afetado afeto deixado de lado
fetiche fechado nas mãos
Não sei dizer-me carne
tão ignorante os corações perante o meu
órgão pulante e burro
que galopa o inverso do verso
contrariando as veias do convexo peito
Duro o sono sereno dos que não sabem Ser Só
Ser Sós
SeR pÓS
nÓS
aQUI..
mãos que limitam nosso crescimento...
podando nosso corpo
malbarateando a superfície do amor.
Flô
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