Podemos cercar nosso rio,obstáculos de laser nos mostram as pedras
paralisem este rio,ele não deseja mais sangrar...
a iluminação feroz do tempo deixou-lhe alheio...intransigente
deixem-o em paz,querem fazer crer que a imaginação pode elevar-se
a racionalização da natureza,pois então...respondam a estas mesmas pedras
porque o frio não as comove,será que tornei-em pedra ante os rios novos que deságuam sobre mim?não,não,isso não pode ser,se assim fosse,não gastaria esta tinta inútil padecendo de transitórios paraísos..não seria tão comum...subestimo demais minha vaidade...
narcisista convicta e assumida,quero aqui o meu rio vivo de volta!
arranquem estas cercas ilusórias!não brinquem mais com a pureza desta água..
daqui brotam as nascentes de toos os campos...
as sementes das flores vem do fundo do mar...
ás vezes é sagrado sangra..me deixem sangrar..deixem-me sã Grar!
depois deste incêncio certamente um tufão me levarará para meu lugar
que lugar?
FlÕ*2008
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