Era uma vez uma menina-mulher que acreditava em bolhas de sabão
e que elas podiam levar ao mundo mensagens carinhosas
esforçava-se tanto para a vida da bolha ser a mais longa possível
pobre moçinha,tão efêmero é o vôo do sonho..
porém niguém lhe tira a água e o sabão das maõs
ela continua insistindo para que as bolhas mesmo rapidamente encantem...
passa por lugares distantes,lilás o tédio viajante
era uma vez uma moça Flor que soprava bastante
soparava para se comunicar com o vento...
e as bolhinhas errantes flutuavam sobre florestas tão devastadas
era uma vez,e tantas são as vezes,ela continua dançando...
ela continua soprando...
ela mesmo como as bolhas...
encontra na fulgacidade dos vôos
alguns delírios convincentes
de que é válido tentar fazer uma bolha maior
e que voe mais alto..até o quanto puder alegria suportar.
Flô*2008
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