quinta-feira, 29 de maio de 2008

Céu





Pastagens de ouro!pastagens de ouro!Um verde sinal de percepções distantes...
caminhões de sementes de sexo,caixotes de sêmens!
Vermelhos portões de tesão,Frutos delicados e doces como o leite árido desta terra de Infantes
Chamo meu trabalho de "prostituição",nada em mim é tão sagrado que não possa ter preço
Cuido de cada poro,pois minhas pastagens valem ouro!Ouro!
Mendigo minhas Rifas soltas entre os bares saturados de vazios inchados!ocos bêbados!
estômagos bandidos!Os olhos me engolem,mastigam depois que percebem os goles de meus
ardis exasperados...um vermelho sinal de direções errantes...
Errei,meu filho é pequeno e tenho pena de mim...quando música toca,meu corpo percebe outro tipo de clarão,minha alma pode sentir o gosto de consumir um gôzo ser ter que ser paga para isso.Meu nome é Céu,e não posso fugir daqui.

Flô2008

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô