quarta-feira, 2 de abril de 2008
Escárnia da vida
Quero penetrar em mim
como nenhum outro jamais imaginou
esse amor eu levo comigo
esta noite de prazer extremado
cantarei para os possíveis netos
se houver confiança no masculino
para quê espermas?
minhas mãos sabem tocar,
sabem tecer e sabem perceber
a claridade emotiva de todos os meus ossos
a carne?
a carne é apenas ferida.
coração?
escárnia da vida!
Adélia Flor abril 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
Nenhum comentário:
Postar um comentário