quarta-feira, 2 de abril de 2008




Masturbo agora só saudade



Escorre no canto de minha boca
o azul de um céu perdido
um coração...
embolado de confuso colorido
entidades que se beijam numa festa sóbria
acabei de transar com minha insanidade
gozei dos frutos intuitivos
de todas as almas(por acaso)
aqui neste terraço de andores presentes
em santidadeses
corre no canto de minha boca
um azul de um céu submergido
em coração
lapidado omisso e atado
claridades que se unem por meio de
uma grande paixão
o reconhecimento de nossa identidade
gôzo mútuo e sadio
da Flor e sua verdade
masturbo agora,só saudade....

Adélia cOELHO abril de 2008

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô