segunda-feira, 31 de março de 2008




indaga-me, se quer, com teus olhos noturnos,porém em teu nome deixa-me navegar e dormir.


Amor, quantos caminhos há até chegar a um beijo,que solidão errante há em tua companhia!

Porém tu e eu, amor meu, estamos juntos,juntos desde a roupa as raízes,juntos com outono, da água, dos quadris,até ser só tu, só eu juntos.

por quais caminhos e como te dirige a minha alma?Por que precipitaste teu fogo doloroso,de súbito, entre as folhas frias do meu caminho?Quem te ensinou os passos que até mim te levaram?Que flor, que pedra, que humo mostraram minha morada?

Vivi em minha ausência como em uma casa.É uma casa tão grande a ausência que passará por ela através dos muros.

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô