segunda-feira, 31 de março de 2008



---A cegueira falso moralista da publicidade sutil gera uma manipulação exarcerbada---

O poder que as sutis tentações nos incitam constatam também o desespero latente entre o anúncio do sonho.A utopia ali tão próxima e a realidade prostituída,destituída de consciência.Brutalidades que auto denunciam o enterro da ética,da moral e da civilidade;que ecoam uma sonoridade absolutamente envolvente,comovendo as frustrações entranhadas ao concreto e instigando sensações ilusórias de uma suposta felicidadE.

Talvez essa idéia de “globalização” de certa forma banalizada,dê vazão ASropostas vazias de anúncios muitas vezes apelativos ou sem foco algum.Mal direcionando a verdadeira proposta da propaganda que antes de iludir,persuade tocando seu público alvo com o que tem de mais valioso


O que esses textos publicitários realmente nos dizem?que larguemos então nossa vidinha medíocre e adentremos no garantido sucesso imerso nos canais de propagandas?Os mundos coloridamente perfeitos dos carros ás mulheres provando então a suposta comercialização dos sentimenos.


Temos o sonho na nossa frente(“te vê”) independente de níveis sociais,em todas as casas existe um controle remoto que descontroladamente remove o que as pessoas ainda têm de puro e simples,pequenas coisas que são desvalorizadas em detrimento de “grandes” ganhos materiais como promessa de eterna de satisfação pessoal.


Mesmo sabendo que para cada pessoa os conceitos se distiguem entre si,não podemos fugir do sentido coletivo de tudo,a pluralidade cultural deve ser um trampolim diante dos imediatismos comerciais,puramente econômicos.Essa auto consciência do sistema unificado deve transgredir as ordens de forma sadia,buscando salientar os âmbitos positivos da mundialização do mercado.


Contudo, a cegueira desefreada dos anúncios que subliminarmente ou escancaradamente ferem a moral e a ética de um bom trabalho, tomam uma posição de baixo escalão,de mau gosto e falta de criatividade.Podemos sim,atualmente estabelercemos uma conduta verdadeira diante de nossos anunciantes, produtos e públicos alvos.Nem tudo a globalização pode justificar,mas sim a conseqüente alienação generalizada que a mesma acarreta.Mas toda essa conecção depende único e exclusivmente de uma clara e limpa comunicação.Os ruídos muitas vezes são perversos


ADELIA COELHO

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô