sexta-feira, 21 de setembro de 2007

PEDAÇOS DO POETA




A paixão é gloria efêmera de simples mortais


Ante a grandeza eterna de toda divindade


Mesmo que ao fim deixe feridas letais


É a paixão que dá à vida a intensidade.

Quando a paixão morre


tudo perde a graça


A vida segue em frente, sempre tão igual


Mesmo que se diga


"tudo no mundo passa"


Viver sem paixão é


não saber o bem do mal.

Heldemarcio Ferreira

Agora estou entregue aos encantos buscando


viver o fulgor dessa cena


que emana beleza por todos os cantos


como a canela da pele na cor morena.



RECADO DE AMADOR

Vou te deixar um recado


simples e reservado


dizendo daquilo que se passa


por mim.

Vou te guardar com cuidado


como todo apaixonado


ainda que tudo


seja breve


assim.

Vou te prometer o pecado


de viver ao teu lado


o que me resta fazer na vida


por fim.

Heldemarcio Ferreira



DOR DO POETA


Isso de falar do que se sabe


só cabe a quem o diga diferente


e ao discorrer, que seja atraente


usando a palavra como um sabre

"Somos o que somos e nada mais temos a dar, a não ser o precipício..." da loucura, da beleza e da dor.

Os poetas são como jogadores, Jogam com as dores dessa vida, a fazem apaixonante e comovida, sob o risco de serem amadores

Nada do que disserem mudará tudo que somos, mas, por ser intenso e profundo, inundará as nossas vidas.

Heldemarcio Ferreira

ESTRELAS

São as estrelas que brilham


Iluminando os cenários


São multidões reunidas


E corações solitários

Necessitamos "ouvir"


E aprender com as estrelas


A oração de luzir


A nossa luz verdadeira

Pois, é preciso entender


Que somos todos estrelas


Iluminando o momento


De nossas vidas inteiras

Heldemarcio Ferreira



RETALHOS

Pedaços de sonhos


deixei pelo caminho que trilhei


andando descalço


pisando em estrelas...

Retalhos de vida


busquei pelo atalho que criei


seguindo sem metas


na poeira dos astros...

Agora me refaço


nessa nova jornada


que abracei


de cabeça erguida


em par e em passos.

Heldemarcio Ferreira

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô