quarta-feira, 8 de agosto de 2012




Pobre poesia que espera o beijo
que espera a rima
o amor nada tem a ver com o vento
ele passa
dói
e finca
embrutece olhos
e semeia labirintos
amor precipício
honras descabidas
amor eletrônico
vencido
invalidado
amor retificado
morto
chamado
amor untado
lacrado
mofado
rogado
selado
punido
ungido
alado
amor que vai Pobre
Poesia
espera
O beijo
o amor
nada
com o vento.



Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô