terça-feira, 7 de agosto de 2012
Dentro do cubículo
guardo uma alegria escancarada
como subsolo leve
que contesse pulos e cantigas
uma voz miúda me desvenda os verbos
soletra meu tédio
soletra meu ócio
e me leva com ela
em passeio báus
dentro do cubículo
há ainda doce prisão
a natureza de fora nos aguarda ansiosa
árvores dançam esperando nossa chegada
e a luz canta dentro do quarto
a luz embala a fantasia
me olha com sonoridade
Helena brinca,e os bonecos também me falam
contam histórias incríveis do mundo real
dentro do cubiculo janelas fechadas
e peitos abertos
paredes manchadas e almas repletas
há ainda doce procissão de cartas e presentes pelo corredor
em breve,levaremos estes olhares para um lugar menor
e nosso lugar será enfim enorme
será enfim nosso Lar.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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