domingo, 1 de julho de 2012
a parede manchada de um tempo distante
musgos e caramurjos passeiam por entre meus olhos
cansados de mar
enfado de sonho
enfado de sonho
ali,naquele caos ele vivia
ela vivia
eu também tentava
e vivia,o lodo
vivia o lodo
da pele peluda
da pele dopada
da pele veluda
da pele rasgada
um quintal
um trago
um afago
quantos beijos valem uma morte?
e duas mortes?
quantos passos impedem o norte
quantos pés impelem o corte?
a parede manchada
o céu se desfalecendo
de um azul doente
a casa se despindo
as cenas se despedindo
as pulgas,os carrapatos,as moscas
uma platéia embevecida de minha glória
a arte naquele parede manchada de chuva
um sol que me aliciava por dentro
como se eu fosse mesmo
presa fácil do amor.
Flô
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Quem sou eu
- No Silêncio das Montanhas a Linguagem dos Ventos
- Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô
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