sábado, 14 de abril de 2012

seu rosto superfície morna de lembranças
caminhos,traços linhas tênues entre caos e esperança
calvície de expectativas,folhagens esgotadas
desenhos arrancados fio por fio
pela navalha de dentro
TEU ROSTO DE SONHO ESGUIO
PUERIL DESEJO
DE PULAR A PELE
os ricos de cada carranca
meu rosto finitude acesa
passarinhos,rastros,setas agudas entre medo e candura
enxerto de passaportes nulos
queimaduras latentes,violadas pela pele
Navalha de dentro
destrinchando as loucuras de fora
navalha de dentro
abrindo a ferida
expondo as marcas
tecendo as rotas
ascendendo as rosas
nosso rosto céu estrelado de ternuras
poros lapidados por Deus
milhões de itinerários
e eu cá comigo,
lançando as rugas a escuridão...
teu rosto de sonho esguio
pueril desejo de pular a pele...


Flô

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Quem sou eu

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Eu vou,atrevida,pisando nos relógios sento-me nos relógios sou a bailarina da caixa de música que dança em cima dos ponteiros e ilumina mesmo sem querer o outro lado das batidas do tempo... Flô